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28 Setembro 2017

Comércio Justo: O chocolate que não amarga

O chocolate pode ser mais ou menos amargo consoante a percentagem de cacau presente na sua composição, mas o amargo de boca pode também surgir quando se conhece a origem, as condições de cultivo e comercialização deste produto, tão apreciado.
O Fair Trade permite aos consumidores degustarem um quadrado (ou mesmo uma tablete) de chocolate sem sentimentos de culpa, promovendo o comércio justo e práticas de agricultura eco-sustentáveis.

A realidade do cacau proveniente de países pobres
Seja chocolate negro com avelãs, de leite, com flor de sal, ou chocolate de cozinha, caso não seja proveniente de comércio justo, por detrás de uma tablete podem esconder-se condições de trabalho indignas, trabalho forçado, uma economia que não retribui de forma justa o esforço e despesas dos trabalhadores e há também relatos de trabalho infantil nestas explorações agrícolas.
Esta realidade acontece frequentemente, daí a importância de sensibilizar os amantes desta iguaria para a questão do comércio justo.
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De onde vem o cacau e como é produzido 
Uma grande parte do cacau consumido no mundo não é cultivado nem comercializado de forma justa. Os agricultores, sobretudo de países em desenvolvimento, não recebem o justo pagamento pelo seu trabalho. Para além disso, as condições de trabalho são deploráveis, sobretudo em países como o Gana e Costa do Marfim.
Muitas das vezes, o trabalho infantil é comum nestas explorações agrícolas. As crianças são compradas, quase exclusivamente, para trabalharem no cultivo do cacau, como relata o documentário The Dark Side of Chocolate.
Há também questões ambientais importantes envolvidas na produção do cacau. A urgência de produzir quantidades cada vez maiores para fazer face à procura desenfreada e a um ritmo incompatível com a cadência normal da natureza, traduz-se numa saturação das terras – que a longo prazo vão tornar-se inférteis – e na utilização de agentes químicos, como pesticidas e herbicidas.
Entender o Comércio Justo 
O movimento “Fair Trade” surgiu precisamente para tornar as relações entre produtores, empresas de distribuição e consumidores, mais justas e transparentes. O comércio Justo é um movimento internacional que procura garantir que cooperativas e agricultores locais, com explorações agrícolas de pequenas dimensões, recebam um preço justo pelo seu trabalho.
Pagar o valor correcto significa que os trabalhadores receberão um salário adequado e que permite fazer face às despesas com o cultivo e a colheita, bem como remunerar os trabalhadores de forma justa, para além de incentivar a prática de uma agricultura biológica, logo sustentável a longo prazo.
Compreende-se que o valor final do produto seja muita vezes a razão pela qual os consumidores compram um chocolate mais barato em detrimento de outro, no entanto, há que ter em atenção as pessoas que estão envolvidas em todo o processo, desde a sua origem até ao consumo.
Opte pelo chocolate proveniente de comércio justo
Como reconhecer um chocolate Fair Trade
Segundo a Associação Internacional do Cacau apenas 0,5% do cacau é vendido com o selo de comércio justo (dados de Janeiro de 2015). No entanto, os consumidores podem alterar as estatísticas e favorecer os produtos provenientes de um comércio mais equitativo e sustentável.
É fácil reconhcer um chocolate justo, basta procurar na embalagem o símbolo com a mensagem Fair Trade ou Comércio Justo. A World Fair Trade Organization (WFTO) lista os princípios que os produtos e empresas devem cumprir a fim de obter a certificação, entre eles:

  1. Garantir que não existe trabalho infantil nem trabalho forçado;
  2. Pagamento de um preço justo;
  3. Garantir boas condições de trabalho;
  4. Práticas comerciais justas;
  5. Transparência e prestação de contas.

Apenas as empresas que respeitem estes, entre outros princípios, podem ver os seus chocolates serem certificados. Estes, são alguns dos rótulos que pode encontrar nas embalagens e respectivas organizações:

 
Comércio justo: O chocolate que não amarga 
O comércio justo não é uma moda ou algo passageiro, na verdade, começa a ganhar cada vez mais expressão. Hoje em dia, é comum encontrar diversos produtos à venda com este certificado. O Fair Trade traduz-se num modo de produção, comercialização e compra responsáveis, o que vem acrescentar mais doce a um produto já de si, irresistível.
 

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