Omega 6: Peixe, Linhaça e Azeite Cuidam do Coração
Omega 6 só pode ser obtido através dos alimentos
É certo e sabido que a qualidade do regime alimentar é um factor fundamental que determina o nosso bem-estar. Esta é uma verdade muito mais evidente quando existem alguns componentes essenciais para o organismo que só se conseguem obter a partir da alimentação. O omega 6 é um dos exemplos desses elementos.
Para quem não saiba, o omega 6 é uma gordura poli-insaturada, mais conhecida como uma «gordura boa» para a saúde, que, realmente, apenas é adquirida através dos alimentos que ingerimos, uma vez que o corpo não tem capacidade para produzir estes ácidos gordos essenciais.
Óleos de soja e de girassol, peixe, azeite e linhaça são apenas algumas das fontes com as quais um organismo consegue ficar riquíssimo em omega 6. Mas há muitos mais produtos para incluir nesta lista: desde os ovos ao leite, passando pelo abacate, pelos cereais, pelas sementes de abóbora, pelas nozes, pelas castanhas, pelas amêndoas, pelas aves de capoeira…
Regular níveis do colesterol e evitar arritmias cardíacas: eis algumas das vantagens do ómega 6 para a saúde do nosso coração
É igualmente certo e sabido que o omega 6 é um dos melhores amigos do nosso coração. Na verdade, esta «gordura boa» permite que haja uma regulação dos níveis de colesterol, com a redução dos triglicerídeos e do mau colesterol (LDL) e com o aumento do bom (HDL), o que, sem dúvida, é um excelente contributo para assegurar um sistema cardiovascular extremamente fluído.
Desta maneira, os produtos com omega 6 são sinónimo de uma diminuição da probabilidade de ocorrerem ataques cardíacos, visto que previnem que as placas de gordura fiquem acumuladas nas artérias. De resto, este tipo de «gorduras boas» evita doenças cardiovasculares e combate igualmente sequelas de enfarte. Por outro lado, trata-se de um «remédio santo» para evitar arritmias cardíacas (ou seja, os batimentos irregulares), diminuir a pressão do sangue (isto é, a hipertensão) e aumentar a fluidez da circulação sanguínea, uma vez que mantém as artérias mais flexíveis e desobstruídas.
Como cooperam em vários e relevantes processos bioquímicos e hormonais, a importância dos ácidos do omega 6 prolonga-se para além da saúde do nosso coração. É que estas «gorduras do bem» ainda são responsáveis pela qualidade dos ossos, por auxiliar o sistema reprodutivo e por equilibrar o metabolismo, além de desempenharem um papel relevante em casos de inflamações e de alergias e na nossa saúde psicológica, prevenindo falhas de memória e patologias, como o Alzheimer ou a esclerose.
No entanto, tal como acontece em tudo, é necessário que o omega 6 não seja consumido em excesso, porque «o feitiço se pode virar mesmo contra o feiticeiro» e originar doenças cardiovasculares, entre outras patologias, como diabetes, obesidade, distúrbios psicológicos e até cancro.
